"Porque a vida não é um conto de fadas e sim, um conto de fatos."
O lead da minha vida*
ONDE? Naqueles poucos metros quadrados
funcionava a redação de um jornal impresso que, embora simplório e com pouca
visibilidade, fazia com que meus olhos refletissem orgulho e influenciasse na
minha futura escolha profissional. O redator era meu jornalista ídolo e avô,
Olavo Aleixo de Paula. Homem sereno e intelectual, que colocava a ética acima
de todo trabalho desempenhado, mesmo sem ter tido a oportunidade de passar por
uma academia – hoje motivo de tanta polêmica entre a classe jornalística.
COMO? Enfim, foi observando o amor com que meu
avô desempenhava aquele trabalho, foi contemplando aquela escrita diferenciada
onde texto se mantinha sintonizado às imagens, foi aprendendo, aos poucos, a
importância de transcrever as informações do cotidiano, que fui me descobrindo
uma jornalista precoce. Sorte a minha, inclusive. Que teve o privilégio de
escolher a profissão tão cedo.
POR QUÊ? Olavo Aleixo se foi e o desejo de me
tornar uma jornalista permaneceu. Ainda garota, procurava
participar de concursos literários e culturais da escola, simpósios de poesias
e dizia aos quatro ventos que seria jornalista. Escrever sempre foi paixão,
escrever informando passou a ser uma segunda paixão. Eu escolhi ser esse
profissional que transmite conteúdo à sociedade, na busca contínua pela não
manipulação da notícia. Que apura dia e noite e, dos plantões que desgastam
mental e fisicamente, sabe tirar proveito do produto final, reconhecendo o
jornalismo como peça fundamental no serviço prestado à sociedade.
O QUÊ? Aos 18 anos entrei para a faculdade de
Jornalismo, em Uberlândia, Minas Gerais. Cidade natal que tanto amo e admiro,
berço de grandes profissionais da Comunicação. Enquanto tantos priorizaram o
jornalismo de TV como meta profissional, eu só queria aprofundar meu
vocabulário e torná-lo objetivo e imparcial, sempre escrevendo. Desde então fui
articulista de alguns impressos e revistas comportamentais da região, na
gratuidade mesmo. Não é desvalorizando a profissão, mas acredito que o
jornalista nato vai além da necessidade financeira, o objetivo principal é
fazer o que se gosta, independente dos obstáculos. E o que sempre me deu grande motivação é ver
meu nome assinado em textos jornalísticos.
QUEM? Meu nome é Caroline Aleixo, tenho 22 anos
e esse é o lead da minha vida.
*Texto inscrito no 30° Curso Abril de Jornalismo (CAJ 2013) - promovido pela Editora Abril em São Paulo - que garantiu minha classificação para a etapa de entrevistas, com mais 357 recém-formados de todo o Brasil. Na edição foram mais de 2.200 inscritos.
Lista dos convocados
Dedico cada momento da minha realização profissional ao meu querido vozinho e agradeço a proteção de São Francisco de Sales em cada passo dado.
*Texto inscrito no 30° Curso Abril de Jornalismo (CAJ 2013) - promovido pela Editora Abril em São Paulo - que garantiu minha classificação para a etapa de entrevistas, com mais 357 recém-formados de todo o Brasil. Na edição foram mais de 2.200 inscritos.
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- Caroline Aleixo
- "Nunca satisfarei a todos e eu nem quero! Os célebres pensadores sempre foram criticados e nem por isso deixaram de contribuir para a inteligência e conhecimento humanos." (Carol Aleixo)
2 comentários:
Com certeza se seu vovôzinho estivesse aqui, te aplaudiria de pé. Eu faço isso por ele.Siga sua luz.Bjos
Muito bom ! Vocação brota que nem flor de campo, em terreno fértil então vira mata fechada e rica
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