"Porque a vida não é um conto de fadas e sim, um conto de fatos."
O lado de cá da comissão de formatura*
Acredito que
a formatura seja um momento tão especial quanto o casamento. Ainda não me casei
- até espero que isso aconteça daqui uns anos e que meu namorado leia este
artigo [risos] - mas me formei recentemente e tenho propriedade para afirmar
que é uma experiência muito especial. Experiência essa que pode ser eternizada
por meio das fotografias no Facebook, álbum, filmagem ou do diploma fixado na
parede. No meu caso, a ocasião fez parte da minha história por um motivo a
mais: a comissão de formatura.
Não sou
cerimonialista, nem promotora de eventos ou qualquer especialista que seja no
assunto. Sou uma ex-formanda que viu de perto o sonho de um ano inteiro de
investimentos e conquistas estar por um triz devido à falta de planejamento,
quesito primário e essencial para toda e qualquer organização de
formatura. Realmente é como todos dizem
sobre muitas responsabilidades, muito estresse, dores de cabeça e noites de
insônia frequentes. Por outro lado o aprendizado é enorme. Aprender a
administrar as contas, a usar do convencimento para a tomada de decisões frente
à turma, a escolher o que é mais prático e necessário para as festividades,
entre tantas outras coisas.
E para você,
caro (a) leitor (a), que pretende integrar a comissão de sua formatura,
compartilho da minha vivência e sugiro algumas alternativas para evitar
possíveis frustrações. Minha comissão não teve o auxílio de um cerimonial nos
meses que antecederam a solenidade e resolvemos tudo praticamente sozinhas.
Então essa é a primeira dica para não se sobrecarregar, feche com o
cerimonialista desde o início e com ele trace o planejamento da festa.
Faça
contratos. Antes de fechar qualquer procedimento tenha todos os contratos
assinados pelos formandos em mãos, porque pecamos nisso também e durante o ano
alguns desistiram da festa e o prejuízo foi totalmente nosso. Os formandos
precisam saber que assumiram um compromisso e este não é apenas financeiro.
Divida
funções. Será natural que um ou outro seja mais preguiçoso dentro da comissão,
mas delegar funções é a forma mais organizada de todos trabalharem com
responsabilidade, afinal, todo mundo quer formar e ter uma festa maravilhosa.
Tenha tudo na
ponta do lápis. Faça planilhas e não exceda os gastos, feche cada pendência de
cada vez.
Tenha
autoridade, mas seja democrático. Isso não quer dizer que o pessoal da comissão
deva ser autoritário, mas é que na medida em que as reuniões ocorrem muitos
alunos, de fora da comissão, querem palpitar e ser contra as decisões. Uma boa
ideia é fazer votação com todos os formandos para as decisões mais
polêmicas.
Por fim,
saiba que o lado de cá da comissão não é tão cruel assim. Só por você ter
escolhido estar ali, mesmo com tantas outras preocupações acadêmicas, pessoais
e profissionais, você já é um diferencial e não merece estar na “zona de
conforto”, pois tem muito a agregar.
Não é só
questão de brindes, nem de descontos nos pacotes (em nossa comissão nem tivemos
esses benefícios, muito pelo contrário, gastamos a mais do nosso próprio bolso)
é questão de responsabilidade, de aprendizado que vale para toda a vida e de
uma festa de formatura inesquecível!
Quando você
fizer sua entrada na colação de grau e no baile de gala vai poder respirar
aliviado, emocionado, extasiado... E verá que todas as chateações e
preocupações valeram a pena pela melhor sensação do mundo, a de dever
cumprido.
*Publicação feita na segunda edição/2012 da Revista Noivas in Fest
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